05/07/2020
O nosso cérebro é burro! Por quê? Porque ele não diferencia o que é real do que é imaginário. O cérebro é formado por células nervosas, chamadas de neurônios que transmitem informações de uma para outra chegando para todo o corpo. Essas rações químicas estão ligadas ao pensamento. Quando a pessoa observa um objeto real, requisita uma série de neurônios, os quais iniciam suas conexões. Os mesmos neurônios são requisitados quando a pessoa imagina o objeto, ou seja, o cérebro não distingue o real do imaginário. Perceba então, que a pessoa pode dominar suas emoções dependendo do que imagina. Quais são as informações que estão chegando ao seu cérebro? Pensamentos negativos, emoções negativas. Pensamentos positivos, emoções positivas. O cérebro sempre irá responder. Por exemplo, ao assistir um filme de perseguição policial, o nosso coração começa a disparar, começamos a respirar mais rápido e, em algumas vezes suamos. A pessoa que assiste ao filme não está correndo perigo algum, mas sente todas as reações dos atores. Novamente, isso ocorre porque o cérebro não entende que é apenas um filme. Ele acredita que a pessoa está passando por tudo aquilo. O contrário também é verdadeiro. Um filme tranquilo, sem violência faz com que a pessoa sinta paz e relaxe. O cérebro acredita que aquilo é real! Então, já que o cérebro é burro, vamos utilizar esse fenômeno para melhorar a nossa autoestima e auto - confiança. Para realizar mudanças na vida é importante ter um objetivo e começar a imaginar como chegará até ele. O cérebro regista e acredita que terá sucesso para alcançá-lo. É assim que os atletas fazem. Eles treinam a mente para as conquistas. Por exemplo, um nadador fecha os olhos, imagina-se mergulhando na piscina, dando as braçadas, batendo as pernas, sentindo sua respiração e por fim, batendo a mão na borda da piscina ao terminar com vitória. Vou lhe contar uma história. Um prisioneiro americano do Vietnã para manter-se saudável física e emocionalmente na prisão, na qual permaneceu cinco anos num cativeiro, imaginava e simulava partidas de golf (esporte que praticava desde jovem). Dizia que realizava partidas dentro da sua cabeça. Fazia isso todos os dias. Cinco anos depois, ao sair da prisão convidou seus amigos para uma partida e para espanto de todos venceu o jogo. Ele disse: “atuei num estado mental alterado e minha mente estava incrivelmente poderosa e o meu corpo obedecia”. Ele fazia um treinamento mental. Por isso, faça do seu cérebro um aliado! Selecione os programas que assiste, as pessoas com quem conversa, as leituras que faz e os pensamentos que têm. Utilize o seu cérebro para conquistar objetivos e aumentar sua autoestima e auto-confiança. Faça isso ouvindo músicas que acalmem e leituras que trazem tranquilidade. Ao deitar-se para dormir, pense em algo agradável. Se for difícil controlar seus pensamentos, coloque uma música tranquila e fique prestando atenção à ela até pegar no sono. Seu cérebro agradece!
Foto: Pixabay